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Como eu descobri as danças indianas

Atualizado: 8 de mai. de 2023

Era uma vez uma menina que amava a Índia. Tudo sobre a Índia interessava. E ela tinha um sonho de passar o aniversário de 25 anos ( não me pergunte pq 25 🤷🏻‍♀️) na Índia visitando o Taj Mahal.

Taj Mahal

Anos se passaram, essa mesma menina decidiu começar a dançar, lá em 2006. Não havia dança indiana por perto. O YouTube também não tinha tanto conteúdo... A dança indiana ficou pra outro momento... Vamos de dança do ventre, pelo menos é oriente.


Eu na minha primeira apresentação de DV! Socorro Deus. kkkk

E assim me fui, a dança me arrebatou de uma forma que não sei explicar, em 2011 pedi uma licença do emprego de técnico em eletrônica (sim, senhoras e senhores, sou formada técnico em eletrônica) e me joguei no meu primeiro contrato internacional. Não foi a melhor experiência do mundo, foi difícil e eu não estava bem preparada, decidi voltar.



Mas quando voltei, senti que não encaixava mais naquele lugar, na vida rotineira, bater cartão, trabalhar das 8 às 6. Decidi que iria mudar (como sempre, minha vida é muito cheia de mudanças). Mas dessa vez decidi mudar de profissão, iria assumir a dança como única profissão.


Da decisão até a execução, foram 4 anos de preparação, estudo e organização financeira. Eu também queria algo que me desse diferencial, a dança do ventre é um mercado gigante, mas também muito concorrido e eu pensei que só a DV não seria o suficiente, preciso de algo a mais...


um casal dançando bollywood dance de saree
Eu e Cauê arrasando no Bollywood

Em 2013 Fernanda Mansur fez um espetáculo chamado O Trem, o trem viaja pelo mundo e a cada parada, um país era dançado. Óbvio, meu país era a Índia. Obrigada senhor 🙌 o YouTube havia evoluído horrores nesse período 😊, conseguimos fazer uma coreografia bem simpática... Ganhei até um marido nesse rolê (assunto pra outro post).

Mas ali a dança indiana me pegou. Os gestos das mãos, os olhares... Havia algo ali, não era só movimento vazio... Tinha algum significado.




Muita pesquisa no Sr Google e descobri que aqueles gestos vinham das danças clássicas indianas, pasmem, são 8.


-conseguem imaginar meu choque quando descobri isso😱😱?-


E nessas pesquisas e conversas sobre esse novo universo da dança indiana um belo dia Cauê (lembra do marido? 😜) me mostrou um video da Rukmini Vijaykumar. 20 minutos ininterruptos de dança. Nem eu, nem ele sequer piscava. Estavamos completamente enfeitiçados por ela. Ali eu decidi que iria aprender Bharatanatyam.



Aproveitando que estava ali pensei " será que não tem nenhuma professora por aqui?", pesquisei, a professora mais perto mora a 80km de distância. 😒


Mas sou brasileira e não desisto nunca. Me fui! Um domingo por mês, eu pegava o primeiro ônibus pra Caxias do Sul, depois pegava mais um ônibus municipal. Fazia umas 4 horas de aula particular e voltava pra minha cidade "morta com farofa" mas realizada. Passava o resto do mês treinando sozinha.


Foram 1 ano e 6 meses fazendo isso. Nesse meio tempo dei jeito de guardar todo e qualquer dinheiro que consegui, pois eu ia realizar o sonho de conhecer a Índia e com o "plus" de estudar Bharatanatyam na raiz. 🥺🥺

casal em frente ao Taj Mahal, Agra, Índia
Eu, Cauê e o Taj

Era início de outubro de 2015, eu embarquei para a viagem que mudaria minha vida. Foram3 meses de Índia. Fiz aulas com a Rukmini 😍😍😍

E aproveitei tudo que deu. E conheci o Taj Mahal, um pouco atrasada no planejamento, pos foi perto do aniversário de 28, mas ok, ta valendo.




Mas voltando a dança... Foi assim que eu iniciei nas danças indianas. Depois disso, muitas histórias, uma nova profissão, muitos prêmios, novas viagens pra Índia... Minha vida mudou completamente... Mas isso fica pra outro post!





Ficou curiosa por alguma coisa? Deixa nos comentários! Quem sabe não vira um belo pos☺️😘


Por hoje é só! Bj bj

Ame

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